Aqui vai uma dica preciosa para quem gosta de boas surpresas, sobretudo as que envolvem dinheiro. Então, dê uma boa olhada no fundo daquela gaveta que há muito não é aberta. Olhe também aquela velha carteira. Esses locais podem esconder um extra bem polpudo, como a nota de R$ 5 reais rara.
Muita gente nem desconfia que um simples asterisco antes do número de série de uma nota de R$ 5 torna essa cédula uma raridade. E no mercado da numismática, dinheiro raro vale muito. Nesse caso específico, os R$ 5 transformam-se em R$ 2 mil.
Nota de R$ 5 REAIS é uma das mais procuradas
Isso mesmo, R$ 2 mil é o que os colecionadores de moedas raras, os chamados numismatas podem pagar por essa nota de R$ 5. Esse mercado é muito interessante, já que colecionadores são capazes de viajar o mundo todo em busca de uma moeda, uma nota ou até mesmo uma medalha considerada rara.
Vamos ao caso dessa nota de R$ 5. Já houve exceções, mas como regra geral, quem imprime dinheiro no Brasil é a Casa da Moeda, sob coordenação do Banco Central. Como em qualquer operação mecânica, o processo pode apresentar alguns pequenos erros de impressão.
Raridade em um simples asterisco
Pode ser algo absolutamente imperceptível, mas é um erro e notas não podem circular com erros. Nesses casos, elas são imediatamente recolhidas e novas cédulas são impressas para substitui-las.
Foi isso o que aconteceu com a nota de R$ 5, lá pelos anos 90. As defeituosas saíram de circulação e as substitutas foram impressas com um asterisco antes do número de série, a título de identificação. Pronto, estava criada uma moeda rara muito desejada pelos numismatas brasileiros.
A procura no fundo daquela gaveta se justifica, pois há outras notas de real consideradas raras e que e que valem bem mais do que seu valor de face.
Veja os exemplos no esquema abaixo:
Cédula de R$ 1: Lembram-se da nota de R$ 1? Ela saiu de circulação e foi substituída pela moeda de R$ 1, o que bastou para tornar-se rara. Quem tiver uma antiga nota de R$ 1, poderá vendê-la por até R$ 275 para um colecionador.
Cédula de R$ 10: No ano 2000, para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil, a Casa da Moeda imprimiu notas de R$ 10 de plástico. Outra cédula rara, pela qual os numismatas podem pagar até R$ 150.
Cédulas de R$ 50: Existem duas notas de R$ 50 consideradas raras e que podem valer até R$ 4 mil cada uma no mercado dos colecionadores. A primeira tem a frase “Deus seja louvado” inscrita junto à numeração. A segunda tem a assinatura do ex-presidente do |Banco Central, Pérsio Arida, que ocupou o cargo por poucos meses.
Pronatec
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